NOTA DE INTENÇÃO DO REALIZADOR
Sempre me fascinou filmar outros mundos…outras vidas. Tão perto e tão longe, quase esquecidas. Interessavam-me estórias de pessoas menos próximas ao meu mundo. Quando parti em busca dos últimos pastores, há quase 5 anos, não tinha bem a noção do que iria encontrar. Era voluntariamente um trabalho de descoberta…como quem procura algo de misterioso e único.
O povo guiou-me até aos Casais de Folgosinho num vale perdido nas montanhas da Serra da Estrela. Aí, encontrei pastores. Sim…eles ainda estavam lá. Mas o mais importante é que encontrei estórias. Simples, únicas e genuínas, quase despercebidas no meu mundo.
“Ainda há pastores?” é sobretudo um filme sobre a descoberta de estórias simples de gente que resiste. Um desafio solitário de convicção e entrega pessoal durante cinco anos para provar ainda não sei bem o quê. É o meu primeiro filme. Jorge Pelicano
Sempre me fascinou filmar outros mundos…outras vidas. Tão perto e tão longe, quase esquecidas. Interessavam-me estórias de pessoas menos próximas ao meu mundo. Quando parti em busca dos últimos pastores, há quase 5 anos, não tinha bem a noção do que iria encontrar. Era voluntariamente um trabalho de descoberta…como quem procura algo de misterioso e único.
O povo guiou-me até aos Casais de Folgosinho num vale perdido nas montanhas da Serra da Estrela. Aí, encontrei pastores. Sim…eles ainda estavam lá. Mas o mais importante é que encontrei estórias. Simples, únicas e genuínas, quase despercebidas no meu mundo.
“Ainda há pastores?” é sobretudo um filme sobre a descoberta de estórias simples de gente que resiste. Um desafio solitário de convicção e entrega pessoal durante cinco anos para provar ainda não sei bem o quê. É o meu primeiro filme. Jorge Pelicano
7 Comments:
E que primeiro filme, Jorge. Do pouco que já vi, vi material excepcional que, certamente, resultou num óptimo produto final. Parabéns e a melhor sorte do mundo.
Rodrigo Pratas
Também não sei o que queres provar mas sei que já perdi a conta às vezes que o vi e, de cada vez, há qualquer coisa de novo que me faz sorrir ou emocionar.
Teresa Canto Noronha
Jorge, parabéns pelo teu trabalho.. foram 5 anos a trabalhar e posso dizer-te que de certeza que compensaram, porque o filme está espectacular. Continua, vai em frente que de certeza que vais ter um brilhante futuro eheh =) abraço deste teu amigo
Nuno Portugal
Provar? O quê? A quem?
Não proves, saboreia antes o gosto deste teu sonho concretizado, tudo tudo a que tens direito, até ao fim!!!
P.S: Depois também vou querer um autógrafo!
Ainda não vi nada, mas gostava muito de ver. Pelas palavras que leio e que ouvi na rádio, fiquei muito curiosa. Pena não haver nada agendado para Viseu.
Hei-de ir ao encontro.
Ana
É pura magia! Mal começa o filme somos transportados para aquela realidade: a beleza arrebatadora das paisagens, a pureza das pessoas e a simplicidade das suas vidas.
Rapidamente somos invadidos por um estranho sentimento de solidariedade. As estórias inquietam-nos e por entre os sorrisos que se vão soltando,a angústia aparece...e é como se fosse nossa...
Os bons filmes conseguem isso, fazer-nos viver a vida das personagens.
Obrigado por me mostrarem esse pedacinho de realidade.
Muitos parabéns pelo trabalho e muito sucesso.
Beijinhos para toda a equipa e um especial para o realizador :)
Sara Sousa
Simplesmente brilhante.
No mundo urbano e autocentrado em que vivemos, esquecemo-nos da existência destes "mundos paralelos".
A diversidade é, afinal, o que torna o planeta um lugar tão rico.
E enquanto "houver pastores" esse pluralismo estará certamente assegurado.
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