Mais de 350 pessoas na Figueira da Foz para ver o "Ainda há pastores?"
Uma apresentação que vai ficar na memória de todos. Uma palavra de apreço a todos os figueirenses (amigos e familiares de toda a equipa) e também aos responsáveis/técnicos do Centro de Artes de Espectáculos da Figueira da Foz que nos ajudou a receber mais de 350 pessoas para assitirem ao "Ainda há pastores?" Espero que tenham gostado do nosso trabalho. Todos vós são a nossa força para continuar em frente...mas sempre com "os pés bem assentes no chão". Obrigado. Muito obrigado.
16 Comments:
É bom ver mais um Figueirense a brilhar!!!!
Realmente ser Figueirense é ser diferente mas sempre para Melhor!
Continuação de um trabalho recheado de sucesso e as maiores venturas.
RL
Tive muita pena de não ter podido ido ver, embora já tenha visto duas vezes, como figueirense que sou gostava de ter contribuido para os 351. Mais uma vez Parabéns!!
Abraço a todos
Não foram só os figuerenses que foram... Os leirienses também marcaram presença!
Ri, chorei, gargalhei... Adorei as histórias simples, o poder da fotografia, que me fez enterrar na cadeira e arrepiar com tanta beleza. Uma vez li algures, que são os olhos que recebem a beleza e é o coração que a sente e é bem verdade. Fez-me pensar na vida... mexeu comigo. Parabéns pelo excelente trabalho!
Cláudia
Eramos 10, rimos em conjunto, falámos do filme durante toda a viagem para leiria, trocámos mensagens depois, falei do documentário a amigos, familia...
Admito ,sem menosprezo nenhum, quando saí de casa não esperava tanto, não esperava rir, sorrir, chorar, sonhar, pensar tanto!
E como tal, quero voltar a ver, analisar outros pormenores e " beber" tudo aquilo que aqueles habitantes têm para nos ensinar!!Felicidades
o Jorge Pelicano foi meu jogador de futebol,tinha a alma de um guerreiro dentro do campo,um vencedor nato,era alguem que para quem vencer era algo transcendente...com a força desbravava o caminho,com o talento enfeitiçava a redondinha...mas na postura tinha o seu melhor trunfo...observador ...sensivel..inteligente...introspectivo...personalizado...so tu mesmo podias impressionar com esse don que deus te deu e os teus pais te aperfeiçoaram...parabens pelicano...CNC
...INTROSPECTIVO...SÓ TU MESMO...
CNC
Olá,
Pelo blog http://mafiadacova.blogspot.com/ tive conhecimento deste filme/documentário.
Pelo trailer, gostei muito. Parabéns!
Gostaria de saber se este filme vai passar nas salas de cinema ou se será somente para edição em DVD.
E para quando poderei ver na Covilhã? (num ou noutro formato)
Um abraço.
PS: podem responder aqui ou para: peixeiro@gmail.com
Muitos parabéns pelo excelente trabalho... Adorei o documentário... Sou Senense e tive oportunidade de ver na Cine'Eco06.
Sou aluno de Turismo, costumo fazer alguns grupos de animação turistica,seria possivel, facultar-me uma copia do documentário? Desde já o meu muito obrigado,e continuação do excelente trabalho.
Daniel Mello
dmello@portugalmail.com
966439065
Olá boa noite. Estou com imensa curiosidade em ver o seu filme, talvez pelo meu amor à Serra da Estrela onde vivo (Seia) e também por este bichinho dos documentários. Em 2003 também fiz um filme mas sobre a terra natal dos meus pais, uma aldeia na Serra da Estrela (Torroselo), onde posteriormente até foi filmado o "Coisa Ruim" do Tiago Guedes de Carvalho e do Paulo Branco. Um dia que tiver oportunidade envio-lhe um dvd desse meu filme/documentário. Em suma pretendo retratar as tradições que ainda se vão mantendo vivas nesta região e talvez por isso a minha ansiedade em ver o "Ainda há pastores". A julgar pelo trailler, devo desde já dizer-lhe que a nível de foto-imagem está muito bem conseguido assim como me parece que a banda sonora se adapta muito bem à mensagem que pretende passar. Um abraço e tudo de bom para a sua carreira.
Vi o trailer no YouTube e fiquei abismado. Não imaginas o orgulho que sinto no meu verdadeiro conterrâneo. E quando ver o filme, que espero que seja brevemente, ficarei seguramente mais deslumbrado pelo teu excelente trabalho. Um abraço do amigo Monalisa. :)
Bem que maratona....
Que bom ver o Ainda Há Pastores? chegar a tabtos sítios, a tantas pessoas; contagiá-las, levá-las a refletir, a relativizar determinadas futilidades, a nunca perderem a capacidade de lutar e principalmente sonhar!!
Eu vou continuar atenta!
O Leiria Fã Club, entretanto, vai conquistando mais e mais apreciadores!!
Força!
Marta
É verdade, Jorge: as pessoas saem do filme e vão até casa a comentá-lo. Aconteceu comigo e com o Mário, hoje, em Castelo Branco, apesar da curta distância percorrida, de carro, para fugir ao frio. Ver o "trailer" é uma coisa, discutir aspectos das filmagens e da história antes de ver o filme, outra, mas só depois de passarem aqueles 72 minutos à frente dos olhos é que podemos, em boa verdade, dizer alguma coisa. Ou nem isso, no meu caso, que ainda estou a digeri-lo! Mas tive pena das (más) condições em que tiveste de o exibir aqui em Castelo Branco e do pouco público (mas lá diz o povo, só faz falta quem cá está). E, sobretudo, custa-me que as jornalistas que te entrevistaram não tivessem mostrado a mesma disponibilidade para ver o filme. O trabalho final sairia, certamente, muito mais enriquecido. Estou a preparar uma análise mais específica à noite de hoje no meu blog... e espero que, um dia destes, o "Ainda Há Pastores?" possa regressar a Castelo Branco nas condições que efectivamente merece. Um abraço e obrigado.
Caro amigo, vi o trailer do seu documentario no youtube e adorei!! Gostaria de saber qual seria a possibilidade de me arranjar uma cópia do DVD, pela qual pagaria evidentemente. Se não fosse muito incómodo agradecia que me enviasse uma resposta, bem como o preço da referida cópia para o seguite e-mail:
Adidas_team_player@hotmail.com
Sem mais e certo da sua resposta,
subscrevo-me com os melhores cumprimentos,
Bruno Pinto.(tel:234082213)
Vi o seu documentário no formato SIC. Presumo que seja mais alargado e completo.
Tenho 50 anos e sou licenciado na área das literaturas, natural de uma aldeia do concelho de Aguiar da Beira, distrito da Guarda. Da janela de minha casa vejo a Serra da Estrela (SE) em quase toda as sua extensão. Mais além da parte estética e formal, o seu documentário emocionou-me no sentido humano da "estória" dos pastores da SE, que conheço,igual a tantas outras do resto do distrito, e de outros, onde o pastoreio é ainda uma forma de sobrevivência.
Fui pastor até aos 12 anos, a meio-tempo. Depois da escola (15h) era a mim que competia guardar as ovelhas até ao anoitecer, de verão ou de inverno, libertando o pastor para outras tarefas agrícolas. Depois, por imperativo de estudos, passei a sê-lo apenas em tempos de férias, em horário pleno, da madrugada ao anoitecer. A unversidade retirou-me esse fardo/prazer.
Aos 8 anos ordenhava com desembaraço e ajudava na cura da "pieira" ou na tosquia.
Hoje, dos companheiros desses tempos, pastores-meninos como eu, (O Luís "Pêgo", O Quim "Marcolino", O Zé Manel "Bugalho", O Chico "Moleiro", O TóZé "Vadio", O Fernando "Mondego" e outros), só o Chico e o Zé Manel têm rebanho, ao qual voltaram depois de Franças e Suiças...
Criei-me a soro migado com pão de centeio, a requeijão, a queijo e a chouriça, a água dos ribeiros e das fontes da serra, a pútigas, a míscaros e a tortulhos, a ovos de perdiz e a leite de cabra estremo.
Quantas vezes dormi ao relento, debaixo da cabana ou na corte?
Ainda sei de cor alguns nomes de ovelhas ( a Ruvisca, a Estrela, a Amarela, a Janota) cabeças-de-rebanho que vinham comer à mão e respondiam à chamada e a quem as outras seguiam cegamente. Tenho a memória dos cheiros, da lâ molhada no Inverno, da palhuça que me cobria, da samarra ensopada de água da chuva, do amojo das ovelhas, da placenta dos partos em plena serra, do estrume da corte, da ferrada cheia de leite, do soro, do queijo fresco, da coalhada, do cardo moído com sal...e outros tantos. Do som das campainhas e dos chocalhos de cobre, dos balidos das ovelhas e borregos quando se impacientavam para sair, quando pariam, quando se desmamavam, quando pressentiam algum lobo, quando queriam recolher à corte. E dos meus cães, o Leão e a Diana, dois serra-da-estrela de S. Romão, presente que tive aos 10 anos e que batiam a serra de ponta a ponta a espantar os lobos.
A minha mãe fez milhares de queijos que o meu pai vendia nas feiras de Trancoso, Celorico, Fornos, Penaverde, Gouveia... Para ela, a francela e o acincho não tinham qualquer segredo...
Obrigado pelas memórias que me despertou.
já vi,gostei.peço desculpas ao realizador por nao estar presente no CAE para lhe felicitar pessoalmente.abraços,bruno alves(pinau + novo)
Quase chorei ao ver as paisagens da minha Serra, da minta terra, do meu concelho: Gouveia.
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